A família é o amor que plantamos em solo fértil, com raiz e que cultivamos e
cuidamos constantemente, para que brotem belas flores e bons frutos. Não é a
toa que se compara a família a uma árvore. Afinal, o que é que família senão
galhos pela mesma raiz e sustentados por um tronco comum, que precisa ser forte
para e sustentados por um tronco comum, que precisa ser forte para suportar as
intempéries da vida. A família é feita de laços para durar. Não importa se é
família de sangue ou de coração. O importante é que exista amor. As famílias de
verdade são formadas por pessoas unidas, que se apoiam incondicionalmente, que
querem o bem do outro, que se sacrificam reciprocamente sem pedir nada em
troca, que celebram as conquistas e alegrias da vida juntas, e que oferecem os
ombros como suporte para dor e para o choro. Os momentos mais felizes de
qualquer pessoa são os momentos das reuniões de família. As lembranças
boas sempre são de vivencia.
O GRANDE SONHO E A GRANDE VIAGEM
Wilhelmm Johann Hünrich Behringer e esposa Maria Hudeln, com seus cinco filhos, viajaram no Navio Lorenz destino Brasil no ano de 1852. A viagem estava marcada para o dia 25 de fevereiro de 1852, mas o navio atrasou e a partida ocorreu somente no dia 11 de março. No porto de Hamburgo estava lotado de gente, não havia como transitar não tinha lugar para sentar muito menos para deitar para descansar, ficaram dias ao relento, as pessoas começaram a perdem totalmente as esperanças, elas tinha vendido tudo que tinha para investir numa terra nova, um novo começo de esperança. Mas as pessoas começaram a ficar descontentes, desoladas, desconfortadas, desconfiadas e agoniadas pelas incertezas pela demora de uma informação se haveria o embarque ou não. Para a tão sonhada Terra Nova. Então a tal sonhada viagem foi marcada, para o dia 25 de fevereiro 1852, com 18 navios ancorados e zarpando para o MUNDO NOVO. Os quatro filhos mais velhos, Elizabeth, Marie Louise, Friedrike e Theodor casaram na Fazenda Santa Justa no Rio de Janeiro, em cerimônia realizada pelo pastor da igreja luterana de Petrópolis.
WILHELM JOHANN HÜNRICH BEHRINGER E DE MARIA HUDELN
O nomes das filhas (os) dos genros e noras
1. Marie Louise Behringer, casada com Reimund Jacobi
2. Elizabeth Behringer casada com Friedrich Uhlmann
3. Friedrike Behringer casada com Treuhardt Männchen
4. Theodor Behringer casado com Leonor Bergmann
5. Michael Behringer casado com Sophie Berlin
CASAMENTO DOS FILHOS DE JOHANN HEINRICH WILHELMM BEHRINGER
Os filhos de Wilhelm Behringer vieram todos solteiros de Wallichen junto com o pai. Os quatro mais velhos, Elizabeth, Marie Louise, Friedrike e Theodor casaram na Fazenda Santa Justa no Rio de Janeiro, em cerimônia realizada pelo pastor da igreja luterana de Petrópolis-RJ.
Ernestine Leonore Elizabeth casou com Heinrich Friedrich Julius Uhlmann
Data: 23 de maio de 1856, Petrópolis, RJ. Fonte: Livro da Igreja Luterana de Petrópolis, RJ, Matrimônios, 1856, reg. n° 68 (microfilme 2244003 SUD).
Marie Louise casou com Raimund Jacobi Friedrike casou com Treuhardt Männchen.
Theodor casou-se com Eleonore Bergman na Fazenda Santa Justa no Rio de Janeiro, em cerimônia realizada pelo pastor da igreja luterana de Petrópolis-RJ.
FILHO DE MARIE BEHRINGER E REIMUND JACOB
1. Carl August Friedrich Jacobi casou com Marie Christiane Josiger
2. Carl Friedrich Wilhelm Jacobi primeira esposa Emilie Ernestine Berner,e
A segunda esposa Marie Sievers, Henriette Ziemer)
3. Peter Friedrich Christian Jacobi casou-se com Auguste Fritske Berner
4. Marie Tekla Jacobi casou-se com Gustav Richard Rühe,
5. Albert Friedrich Theodo Jacobi casou-se com Ottilie Baumgärtel
6. Heinrich Christian Theodor
7. Laura Wilhelmine Leonore casou-se com Heinrich Blank)
8.Marie Therese Lisette
Marie Tekla Jacobi casou com Gustav Richard Rühe;
no ano de1884 em Blumenau teve dez filhos.
1. Hermann Albert (casado com Catharina Jacobi e Beatriz Cardoso)
2. Wilhelm Otto (casado com Thereza Denk)
3. Richard Luis (casado com Ida, Klabunde e Maria Martins)
4. Maria (casada com Gustavo Helbing)
5. Emília (casada com Gumercindo de Oliveira Godoy)
6. Helena (casada com Heinrich Gestmeier)
7. Ricardo (solteiro)
8. Arthur solteiro
9. Anna (casada com Fernandes Robert)
10. Theodoro Rüher (casado com Rosa Criminacio
FILHOS DE ELIZABEHT BEHRINGER E HEINRICH JULIUS FRIEDERICH UHLMANN
1.Johann August Uhlmann Nascimento: 06 de março de 1857
Casou-se com Therese Goerg no dia 25 de setembro de 1883 em Blumenau
2. Christian Uhlmann nasceu no dia 16 de fevereiro de 1859 em Rio de Janeiro.
Casou-se com Mathilde Eger no dia 04 de fevereiro de 1889 em Blumenau
3. Wilhelmine Carolina Henriette Uhlmann nasceu no dia 22 de agosto
4. Heinrich Christian Franz Uhlmann nasceu no dia 13 de junho de 1870
5. Luis Carl Heinrich nasceu no dia 20 de junho de 1876 em Blumanau
Heinrich Julius Friedrich, marido de Elisabeth Behringer,
Foram colonos em Gaspar, ele faleceu no dia 30 de outubro de 1904,
Aos 75 anos e 5 meses morreu de doença de estômago.
FILHOS DE FREDRIKE BEHRINGER ou BÄRINGER E TREUHARDT MÄNNCHEN,
ou Dreuchart Mönchen e Friedrika Böhring ou Bähringer
1. Christine Männchen nasceu no dia 20 de outubro de 1863.
2. Heinrich Mannchen nasceu no dia 30 de março de1866
3. Friedrika Auguste Abertine Mönchen nasceu no dia 22 agosto de 1868
4. Dia 19 de abril de 1873 nasceu uma filha e morreu
5. No dia 08 de março de 1875 nasceu um filho, morreu no dia 27 de março.
6. Robert Friedrich Eduard Männchen nasceu no dia 29 de setembro de 1876 em Gaspar.
7. Minna Clara Männchen nasceu no dia 08 abril de 1886 no município de Gaspar.
8. Emilie Marie Henriette Katharina Nasceu em 10 de junho de 1889 em Belchior
FILHOS DE THEODOR BEHRINGER E LEONORE BERGMANN
Johanna Juliana Henriette Anna Behringer, nasceu no dia 04 de fevereiro de 1865
Na colonia Santa Isabel
1. Johann August Ferdinand Behringer, nasceu no dia 17de janeiro de 1866.
Na segunda Linha da colônia Santa Izabel. Casou com Wilhelmina karls.
No dia 17 de julho de 1888 em Blumenau. August faleceu aos 90 anos de idade, em 18 de fevereiro de 1956.
2. Friedrica Maria Behringer nasceu no dia 30 de maio de 1868. Na colônia de Santa Isabel
3. Christine Emilie Henriette Behringer, nasceu no dia de Agosto de 1872
4. Wilhelm Carl Eduard Behringer, nasceu no dia 09 junho de 1881 no município de Gaspar
5. Theodoro Behringer, nascido em 16 de junho de1889.
JOHANN AUGUST FERDINAND BEHRINGER E WILHELMINA NASCIDA KARLS. Ele é neto do WILHELM JOHANN HÜNRICH BEHRINGER Wilhelmine filha do Fredrich Kahls e de Luiza Carl
Johann August Ferdinand Behringer, nasceu no dia 17de janeiro de 1866.
Na segunda Linha da colônia Santa Izabel. Casou com Wilhelmina karls.
No dia 17 de julho de 1888 em Blumenau. August faleceu aos 90 anos de idade, em 18 de fevereiro de 1956.
FILHOS DE JOHANN AUGUST FERDINAND BEHRINGER E WILHELMINA KARLS
1º Wilhelmm ou Guilherme Behringer nascido em 10 de fevereiro 1893,
2º Teodoro Behringer casou-se com casado com Otília Manske
3º Wilhelmine Behringer nascida no dia 25 de outubro do ano de1895
4º Ricardo August Behringer nasceu no dia 31 de maio de1897
5º Luís Behringer não foi completado as pesquisas
6º Emília Behringer nasceu no dia 12de novembro de 1898.
7º Bruno Behringer não foi completado as pesquisas
8º Célia Behringer não foi completado as pesquisas
9 º Ana Behringer não foi completado as pesquisas
10º Frederico nasceu no 1913, casado com Lúcia.
Johann Heinrich Michael Behringer Filho do WILHELM JOHANN HÜNRICH BEHRINGER
Johann Heinrich Michael Behringer aos 24 anos casou-se com Maria Sophia Berlin de 18 anos, na colonias Santa Isabel no dia 14 de setembro de 1867.
Seus filhos:
1. Friedrich Theodor Behringer, nasceu no dia 27de abril de 1868 Santa Isabel
2. Emilie Behringer nasceu no dia 13 e no ano de 1872
3. Carl Wilhelm Leonhard nasceu no dia 01 de agosto de 1874 em Gaspar
O casamento Michael casou na colônia Santa Isabel - SC, conforme segue abaixo:
Dia e Lugar do Casamento: 14/09/1867
Nome e Domicílio do Noivo: Johann Heinrich Michael Behringer, Santa Isabel
Idade e Local de Nascimento do Noivo: 24 anos
Nome e Domicílio dos Pais do Noivo: Wilhelm Behringer e Maria Hudeln
Nome e Domícilio dos Pais da Noiva: Heinrich Berlin e Katharina Sessendorf
Idade e Local de Nascimento da Noiva: 18 anos
Nome e Domicílio da Noiva: Maria Sophia Berlin, Santa Isabel
Nome e Domicílio das Testemunhas: Nada consta
Observações: Nada consta
Assinatura do Oficiante: Pastor Tischhauser
ÁGUAS MORNAS
Atualmente a colônia Santa Isabel é uma localidade do município de Águas Mornas-SC, localizado às margens da BR-282.O acesso é pelo lado direito da BR no sentido Lages alguns quilômetros após a entrada principal do município.
É possível visitar a região que pouco mudou desde o final do século XIX, parte da antiga estrada dos tropeiros ainda está lá e sem asfalto, os sítios com algumas casas bem antigas, a igreja luterana logo na entrada da sede.
Ao lado da igreja luterana na sede de Santa Isabel encontrasse o Memorial dos Imigrante alemães, onde estão estão citados os nome de todos os que viveram e trabalharam na comunidade, Santa Isabel.
Johann Jakob von Tschudi, então Ministro plenipotenciário no Brasil pelo Governo da Confederação Helvética visitou o sul do país em 1861. Um de seus objetivos era rever os imigrantes oriundos das fazendas de parceria paulistas e fluminenses, recém instalados em Santa Catarina. O relato dessa viagem foi publicado em 1866.
Uma vez na colônia Santa Isabel, von Tschudi instalou-se na residência de seu acompanhante Phillip Scheitz e em seguida visitou os colonos vindos do Rio de Janeiro. “O caminho para lá, por uma montanha muito ingreme era indiscritivelmente ruim, porém, já se estava trabalhando num novo, mais plano e mais certo”.
Chegando a Santa Isabel, von Tschudi entra em contato com os imigrantes vindos do Rio de Janeiro e conta que a eles “foi assegurada até a primeira colheita, parte em subsídios financeiros , parte em remuneração na construção da estrada. Eu encontrei estas pessoas assaz satisfeitas. Tivessem sido elas recém-chegadas da Europa, assim eu teria com certeza escutado inúmeras reclamações. Estes colonos já estavam acostumados, através de sua anterior situação de parceria, à lavoura brasileira há anos e agora viam no exemplo de seus vizinhos mais abastados, que trabalho e perseverança iriam com o tempo ser bastante. Esta convicção os estimulará nos primeiros anos de carências e dificuldades. Eles estavam muito satisfeitos em terem conseguido uma meta tão grandemente almejada, isto é, de serem donos, livres de suas terras. O solo … embora montanhoso, é muito fértil. Café e cana-de-açúcar não querem crescer mais aqui, arroz, milho, mandioca, batatas, feijão e outros dão por sua vez, excelentes colheitas... o clima é excelente e aos alemães bastante propício.”
Na ocasião da visita de von Tschudi era diretor da colônia o sr. Joaquim José de Souza Corcoroca, já seu conhecido, ele escreve que “o detalhe de que o diretor Corcoroca não entendia alemão, não foi empecilho para a comunicação entre eles e os colonos, pois os últimos falavam moderadamente bem o português. Eles não tinham sobre seu diretor nenhuma queixa.”
Essa boa convivência com o diretor Sr. Corcoroca pode ser confirmada, quando em 1862 por ocasião da unificação da colônia Santa Isabel com a vizinha colônia Teresópolis os moradores da primeira firmaram um termo declarando estarem satisfeitos com a administração do Sr. Corcoroca. Assinaram esse termo em 03 de novembro de 1862, entre outros, os colonos Emílio Eger, Carl Männchen e Raimund Jacobi. Mesmo assim, após a unificação a administração da colônia passou ao Sr. Todeschini. O original do documento encontra-se no Arquivo do Estado de Santa Catarina (Florianópolis).
Os católicos, apesar de serem em menor número, já haviam construído uma capela que eventualmente recebia o padre de Santo Amaro para celebrações. Os protestantes também haviam construído uma capela de madeira na década de 1850 em terras do colono Scheidt que duas vezes por ano recebia a visita do pastor Hesse de Blumenau. Em 1860 começaram a construção de uma nova capela, desta vez com tijolos feitos de barro batido pelos pés dos próprios colonos. Em 1861, uma das reclamações que von Tschudi recebeu dos colonos era a falta de pastor e professor. “Todos os colonos .. pediram insistentemente, a fazer o melhor possível, para que o Governo lhes concedesse um pastor e um professor.” Em meados de 1861 a Colônia Santa Isabel recebeu seu primeiro pastor, Carl Wagner, pastor Wagner. A capela existiu até 1931 quando foi substituída por uma nova.
O mapa abaixo está disponível nos folhetos turísticos do município e ajuda na visita. Ele representa apenas o município de Águas Mornas, a BR-282 vinda de São José começa na ponta da direita, a marcação com ponto verde é a sede da colônia Santa Isabel que acompanha o antigo caminho das tropas e o rio dos Bugres.
Todos os mapas abaixo foram cedidos pelo pesquisador José Amaro Quinto. O primeiro e o segundo são partes de um mesmo mapa que está no Arquivo do Estado de Santa Catarina (Florianópolis), o terceiro é parte de um mapa que está na Secretaria de Agricultura de Santa Catarina.
DEFINIÇÃO DAS LINHAS DA COLÔNIA SANTA ISABEL
Para visitar a Primeira Linha e a segunda linha onde ficava o lote da família Behringer , Uhlmann, Jacobi, Männchen entre outras famílias segue da seguinte maneira: Partindo do litoral, depois de passar pela sede do município de Águas Mornas (em amarelo) entra-se a direita em direção à "colônia Santa Isabel" uma vez na sede da colônia (marcada com ponto verde) entra-se à esquerda na estrada dos tropeiros (Lages Weg)
Os filhos mais velhos de Wilhelm Behringer vieram com família constituída da Fazenda Santa Justa no Rio de Janeiro, alguns já com filhos. O caçula Michael Behringer casou em Santa Isabel em 14.09.1867 e no registro de casamento consta como seus pais Wilhelm Behringer e Maria Hudeln, apesar de Wilhelm ter vindo sem a mulher da Alemanha.
Dos filhos de Wilhelm Behringer que foram para a colônia Santa Isabel,
Elisabeth Behringer e Friedrich Uhlmann tiveram um filho em 20.06.1876 em Blumenau
Friedrike Behringer e Treuhardt Mänchenn tiveram um filho em 19.04.1873 em Blumenau
Theodor Behringer e Eleonor Bergmann tiveram uma filha em 04.08.1872 em Blumenau,
Michael Behringer e Sophie Berlin tiveram uma filha em 1872 em Gaspar.
COLONIA SANTA ISABEL SANTA CATARINA família BEHRINGER; UHLMANN; JACOBI MÄNNCHEN ENTRE OUTROS
Os primeiros lotes da colônia Santa Isabel (1846) foram os localizados em Löffelscheidt e na Primeira Linha. Os recém-chegados do Rio de Janeiro (1860) foram instalados em sua maioria na Segunda Linha (Zweite Linie) e assim sucessivamente os colonos foram sendo instalados em seis novas linhas de colonização.
documento da fundação da igreja evangélica da Segunda Linha (Gustav-Adolf-Kirche) de 1932, conta que no início da colonização dessa linha “foi feito um galpão de madeira precário … numa picada que ia a Santa Isabel … quase intransitável no inverno, que servia de abrigo aos colonos no começo das derrubadas. Esses colonos, todos nascidos na velha pátria, além do grande mar, trabalharam como diaristas nas grandes plantações de café .. sofrendo muito sob o sol tropical, a que não estavam acostumados. Por causa desta antiga profissão deles nas fazendas de café chamavam-nos de “Kaffeepflücker” (apanhador de café).”
Passada a fase do abrigo provisório, Behringer Raimund Jacobi, os Männchen e Ulhmann se instalaram em lotes localizados em linhas distintas. A localização dos lotes pode ser vista no mapa abaixo, feito pelo Prof. Beat Richard a partir das informações deixadas pelo diretor Corcoroca e disponível no Arquivo Público do Estado de Santa Catarina em Florianópolis. Raimund Jacobi instalou-se num lote localizado aos fundos do caminho das tropas Desterro-Lages, na Primeira Linha, Wilhelm Behringer instalou-se na Segunda Linha.
No mapa acima a longa linha que corta toda a colônia da direita para a esquerda é o antigo caminho dos tropeiros, o rio dos Bugres acompanha a estrada. Da esquerda para a direita o sentido é São José (Desterro, litoral)) para Lages (na serra catarinense). A marcação com ponto verde é a sede da colônia Santa Isabel. Na parte superior do mapa são dois os lotes em destaque, da esquerda para a direita, o primeiro da família Ulhmann, o segundo de Reimund Jacobi (azul). Na parte inferior do mapa são dois grupos de três lotes cada e mais um lote isolado em destaque. O lote isolado era de Carlos Männchen (cinza), o grupo de três lotes na parte superior eram da família Männchen, o grupo de três na parte inferior da esquerda para a direita eram respectivamente de Theodor Behringer (vermelho), Wilhelm Behringer (rosa) e Friedrich Ulhmann (verde).
Os lotes variavam de 25.000 a 275.000 braças quadradas, dependendo da acessibilidade e fertilidade do solo. A maioria possuía 75.000 braças quadradas ou seja, com aproximadamente 360.000 m², mais ou menos 200 m de frente por 1.800 m de fundos.
As linhas coloniais de Santa Isabel eram: Primeira Linha Velha (atual sede colonial, rio dos Bugres, Santa Isabel), Primeira Linha Nova (atual Löffelscheid), Segunda Linha Velha (atual Linha Bauer), Segunda Linha Nova, Terceira Linha, Quarta Linha, Quinta Linha (atual Linha Scharf), Sexta Linha (atual Rio Antinhas).
Johann August Uhlmann Nascimento: 06 de março de 1857
Casou-se com Therese Goerg no dia 25 de setembro de 1883 em Blumenau
Christian Uhlmann nasceu no dia 16 de fevereiro de 1859 em Rio de Janeiro.
Casou-se com Mathilde Eger no dia 04 de fevereiro de 1889 em Blumenau
Wilhelmine Carolina Henriette Uhlmann nasceu no dia 22 de agosto
Heinrich Christian Franz Uhlmann nasceu no dia 13 de junho de 1870
Luis Carl Heinrich nasceu no dia 20 de junho de 1876 em Blumenau
Heinrich Julius Friedrich, marido de Elisabeth Behringer,
Foram colonos em Gaspar, ele faleceu no dia 30 de outubro de 1904,
Aos 75 anos e 5 meses morreu de doença de estômago.
Filho de Frederico Uhlman e de Elisabeth Behringer. Cristiano casou-se com Mathilde Eggert no cartório de Gaspar Santa Catarina
Cristiano faleceu no dia 20 de agosto de 1947. Cristiano e Mathilde pais da Cecília, Uhlmann. Cecilia casou –se com Alberto Krüger, pais de Wanda Krüger ; Wanda casa-se com Hellmuth Bäringer estes são pais de Helmtraut
Bäringer
Friedrich Krüger e Wilhelmine .Kohls pais de Wilhelm Krüger Natural de Alemanha casou –se com Bertha Friederike Ernstine também ela da Alemanha eles são pais do Albert Krüger.
Wilherm Krüger nasceu no dia 19 de fevereiro de 1857.
Alberto Krüger filho nasceu no dia dia 2 de março de 1892 casou-se com Cecília Uhlmann filha de Christiano Uhlmann e de Mathilde nascida Eggert (Uhlmann )Alberto e Cecília Krüger.
Veleiro de três mastros |
O GRANDE SONHO E A GRANDE VIAGEM
Wilhelmm Johann Hünrich Behringer e esposa Maria Hudeln, com seus cinco filhos, viajaram no Navio Lorenz destino Brasil no ano de 1852. A viagem estava marcada para o dia 25 de fevereiro de 1852, mas o navio atrasou e a partida ocorreu somente no dia 11 de março. No porto de Hamburgo estava lotado de gente, não havia como transitar não tinha lugar para sentar muito menos para deitar para descansar, ficaram dias ao relento, as pessoas começaram a perdem totalmente as esperanças, elas tinha vendido tudo que tinha para investir numa terra nova, um novo começo de esperança. Mas as pessoas começaram a ficar descontentes, desoladas, desconfortadas, desconfiadas e agoniadas pelas incertezas pela demora de uma informação se haveria o embarque ou não. Para a tão sonhada Terra Nova. Então a tal sonhada viagem foi marcada, para o dia 25 de fevereiro 1852, com 18 navios ancorados e zarpando para o MUNDO NOVO. Os quatro filhos mais velhos, Elizabeth, Marie Louise, Friedrike e Theodor casaram na Fazenda Santa Justa no Rio de Janeiro, em cerimônia realizada pelo pastor da igreja luterana de Petrópolis.
WILHELM JOHANN HÜNRICH BEHRINGER E DE MARIA HUDELN
O nomes das filhas (os) dos genros e noras
1. Marie Louise Behringer, casada com Reimund Jacobi
2. Elizabeth Behringer casada com Friedrich Uhlmann
3. Friedrike Behringer casada com Treuhardt Männchen
4. Theodor Behringer casado com Leonor Bergmann
5. Michael Behringer casado com Sophie Berlin
CASAMENTO DOS FILHOS DE JOHANN HEINRICH WILHELMM BEHRINGER
Os filhos de Wilhelm Behringer vieram todos solteiros de Wallichen junto com o pai. Os quatro mais velhos, Elizabeth, Marie Louise, Friedrike e Theodor casaram na Fazenda Santa Justa no Rio de Janeiro, em cerimônia realizada pelo pastor da igreja luterana de Petrópolis-RJ.
Ernestine Leonore Elizabeth casou com Heinrich Friedrich Julius Uhlmann
Data: 23 de maio de 1856, Petrópolis, RJ. Fonte: Livro da Igreja Luterana de Petrópolis, RJ, Matrimônios, 1856, reg. n° 68 (microfilme 2244003 SUD).
Marie Louise casou com Raimund Jacobi Friedrike casou com Treuhardt Männchen.
Theodor casou-se com Eleonore Bergman na Fazenda Santa Justa no Rio de Janeiro, em cerimônia realizada pelo pastor da igreja luterana de Petrópolis-RJ.
FILHO DE MARIE BEHRINGER E REIMUND JACOB
1. Carl August Friedrich Jacobi casou com Marie Christiane Josiger
2. Carl Friedrich Wilhelm Jacobi primeira esposa Emilie Ernestine Berner,e
A segunda esposa Marie Sievers, Henriette Ziemer)
3. Peter Friedrich Christian Jacobi casou-se com Auguste Fritske Berner
4. Marie Tekla Jacobi casou-se com Gustav Richard Rühe,
5. Albert Friedrich Theodo Jacobi casou-se com Ottilie Baumgärtel
6. Heinrich Christian Theodor
7. Laura Wilhelmine Leonore casou-se com Heinrich Blank)
8.Marie Therese Lisette
Marie Tekla Jacobi casou com Gustav Richard Rühe;
no ano de1884 em Blumenau teve dez filhos.
1. Hermann Albert (casado com Catharina Jacobi e Beatriz Cardoso)
2. Wilhelm Otto (casado com Thereza Denk)
3. Richard Luis (casado com Ida, Klabunde e Maria Martins)
4. Maria (casada com Gustavo Helbing)
5. Emília (casada com Gumercindo de Oliveira Godoy)
6. Helena (casada com Heinrich Gestmeier)
7. Ricardo (solteiro)
8. Arthur solteiro
9. Anna (casada com Fernandes Robert)
10. Theodoro Rüher (casado com Rosa Criminacio
FILHOS DE ELIZABEHT BEHRINGER E HEINRICH JULIUS FRIEDERICH UHLMANN
1.Johann August Uhlmann Nascimento: 06 de março de 1857
Casou-se com Therese Goerg no dia 25 de setembro de 1883 em Blumenau
2. Christian Uhlmann nasceu no dia 16 de fevereiro de 1859 em Rio de Janeiro.
Casou-se com Mathilde Eger no dia 04 de fevereiro de 1889 em Blumenau
3. Wilhelmine Carolina Henriette Uhlmann nasceu no dia 22 de agosto
4. Heinrich Christian Franz Uhlmann nasceu no dia 13 de junho de 1870
5. Luis Carl Heinrich nasceu no dia 20 de junho de 1876 em Blumanau
Heinrich Julius Friedrich, marido de Elisabeth Behringer,
Foram colonos em Gaspar, ele faleceu no dia 30 de outubro de 1904,
Aos 75 anos e 5 meses morreu de doença de estômago.
FILHOS DE FREDRIKE BEHRINGER ou BÄRINGER E TREUHARDT MÄNNCHEN,
ou Dreuchart Mönchen e Friedrika Böhring ou Bähringer
1. Christine Männchen nasceu no dia 20 de outubro de 1863.
2. Heinrich Mannchen nasceu no dia 30 de março de1866
3. Friedrika Auguste Abertine Mönchen nasceu no dia 22 agosto de 1868
4. Dia 19 de abril de 1873 nasceu uma filha e morreu
5. No dia 08 de março de 1875 nasceu um filho, morreu no dia 27 de março.
6. Robert Friedrich Eduard Männchen nasceu no dia 29 de setembro de 1876 em Gaspar.
7. Minna Clara Männchen nasceu no dia 08 abril de 1886 no município de Gaspar.
8. Emilie Marie Henriette Katharina Nasceu em 10 de junho de 1889 em Belchior
Theodo Behringer e Eleonore Bergmann ou Leonore |
FILHOS DE THEODOR BEHRINGER E LEONORE BERGMANN
Johanna Juliana Henriette Anna Behringer, nasceu no dia 04 de fevereiro de 1865
Na colonia Santa Isabel
1. Johann August Ferdinand Behringer, nasceu no dia 17de janeiro de 1866.
Na segunda Linha da colônia Santa Izabel. Casou com Wilhelmina karls.
No dia 17 de julho de 1888 em Blumenau. August faleceu aos 90 anos de idade, em 18 de fevereiro de 1956.
2. Friedrica Maria Behringer nasceu no dia 30 de maio de 1868. Na colônia de Santa Isabel
3. Christine Emilie Henriette Behringer, nasceu no dia de Agosto de 1872
4. Wilhelm Carl Eduard Behringer, nasceu no dia 09 junho de 1881 no município de Gaspar
5. Theodoro Behringer, nascido em 16 de junho de1889.
Johann August Ferdinand Behringer e Wilhelmina nascida Karls |
Uma das casa mais antigas da Colonia Santa Isabel bem preservada |
JOHANN AUGUST FERDINAND BEHRINGER E WILHELMINA NASCIDA KARLS. Ele é neto do WILHELM JOHANN HÜNRICH BEHRINGER Wilhelmine filha do Fredrich Kahls e de Luiza Carl
Johann August Ferdinand Behringer, nasceu no dia 17de janeiro de 1866.
Na segunda Linha da colônia Santa Izabel. Casou com Wilhelmina karls.
No dia 17 de julho de 1888 em Blumenau. August faleceu aos 90 anos de idade, em 18 de fevereiro de 1956.
FILHOS DE JOHANN AUGUST FERDINAND BEHRINGER E WILHELMINA KARLS
1º Wilhelmm ou Guilherme Behringer nascido em 10 de fevereiro 1893,
2º Teodoro Behringer casou-se com casado com Otília Manske
3º Wilhelmine Behringer nascida no dia 25 de outubro do ano de1895
4º Ricardo August Behringer nasceu no dia 31 de maio de1897
5º Luís Behringer não foi completado as pesquisas
6º Emília Behringer nasceu no dia 12de novembro de 1898.
7º Bruno Behringer não foi completado as pesquisas
8º Célia Behringer não foi completado as pesquisas
9 º Ana Behringer não foi completado as pesquisas
10º Frederico nasceu no 1913, casado com Lúcia.
Johann Heinrich Michael Behringer Filho do WILHELM JOHANN HÜNRICH BEHRINGER
Johann Heinrich Michael Behringer aos 24 anos casou-se com Maria Sophia Berlin de 18 anos, na colonias Santa Isabel no dia 14 de setembro de 1867.
Seus filhos:
1. Friedrich Theodor Behringer, nasceu no dia 27de abril de 1868 Santa Isabel
2. Emilie Behringer nasceu no dia 13 e no ano de 1872
3. Carl Wilhelm Leonhard nasceu no dia 01 de agosto de 1874 em Gaspar
O casamento Michael casou na colônia Santa Isabel - SC, conforme segue abaixo:
Dia e Lugar do Casamento: 14/09/1867
Nome e Domicílio do Noivo: Johann Heinrich Michael Behringer, Santa Isabel
Idade e Local de Nascimento do Noivo: 24 anos
Nome e Domicílio dos Pais do Noivo: Wilhelm Behringer e Maria Hudeln
Nome e Domícilio dos Pais da Noiva: Heinrich Berlin e Katharina Sessendorf
Idade e Local de Nascimento da Noiva: 18 anos
Nome e Domicílio da Noiva: Maria Sophia Berlin, Santa Isabel
Nome e Domicílio das Testemunhas: Nada consta
Observações: Nada consta
Assinatura do Oficiante: Pastor Tischhauser
ÁGUAS MORNAS
Atualmente a colônia Santa Isabel é uma localidade do município de Águas Mornas-SC, localizado às margens da BR-282.O acesso é pelo lado direito da BR no sentido Lages alguns quilômetros após a entrada principal do município.
É possível visitar a região que pouco mudou desde o final do século XIX, parte da antiga estrada dos tropeiros ainda está lá e sem asfalto, os sítios com algumas casas bem antigas, a igreja luterana logo na entrada da sede.
Ao lado da igreja luterana na sede de Santa Isabel encontrasse o Memorial dos Imigrante alemães, onde estão estão citados os nome de todos os que viveram e trabalharam na comunidade, Santa Isabel.
Johann Jakob von Tschudi, então Ministro plenipotenciário no Brasil pelo Governo da Confederação Helvética visitou o sul do país em 1861. Um de seus objetivos era rever os imigrantes oriundos das fazendas de parceria paulistas e fluminenses, recém instalados em Santa Catarina. O relato dessa viagem foi publicado em 1866.
Uma vez na colônia Santa Isabel, von Tschudi instalou-se na residência de seu acompanhante Phillip Scheitz e em seguida visitou os colonos vindos do Rio de Janeiro. “O caminho para lá, por uma montanha muito ingreme era indiscritivelmente ruim, porém, já se estava trabalhando num novo, mais plano e mais certo”.
Chegando a Santa Isabel, von Tschudi entra em contato com os imigrantes vindos do Rio de Janeiro e conta que a eles “foi assegurada até a primeira colheita, parte em subsídios financeiros , parte em remuneração na construção da estrada. Eu encontrei estas pessoas assaz satisfeitas. Tivessem sido elas recém-chegadas da Europa, assim eu teria com certeza escutado inúmeras reclamações. Estes colonos já estavam acostumados, através de sua anterior situação de parceria, à lavoura brasileira há anos e agora viam no exemplo de seus vizinhos mais abastados, que trabalho e perseverança iriam com o tempo ser bastante. Esta convicção os estimulará nos primeiros anos de carências e dificuldades. Eles estavam muito satisfeitos em terem conseguido uma meta tão grandemente almejada, isto é, de serem donos, livres de suas terras. O solo … embora montanhoso, é muito fértil. Café e cana-de-açúcar não querem crescer mais aqui, arroz, milho, mandioca, batatas, feijão e outros dão por sua vez, excelentes colheitas... o clima é excelente e aos alemães bastante propício.”
Na ocasião da visita de von Tschudi era diretor da colônia o sr. Joaquim José de Souza Corcoroca, já seu conhecido, ele escreve que “o detalhe de que o diretor Corcoroca não entendia alemão, não foi empecilho para a comunicação entre eles e os colonos, pois os últimos falavam moderadamente bem o português. Eles não tinham sobre seu diretor nenhuma queixa.”
Essa boa convivência com o diretor Sr. Corcoroca pode ser confirmada, quando em 1862 por ocasião da unificação da colônia Santa Isabel com a vizinha colônia Teresópolis os moradores da primeira firmaram um termo declarando estarem satisfeitos com a administração do Sr. Corcoroca. Assinaram esse termo em 03 de novembro de 1862, entre outros, os colonos Emílio Eger, Carl Männchen e Raimund Jacobi. Mesmo assim, após a unificação a administração da colônia passou ao Sr. Todeschini. O original do documento encontra-se no Arquivo do Estado de Santa Catarina (Florianópolis).
Os católicos, apesar de serem em menor número, já haviam construído uma capela que eventualmente recebia o padre de Santo Amaro para celebrações. Os protestantes também haviam construído uma capela de madeira na década de 1850 em terras do colono Scheidt que duas vezes por ano recebia a visita do pastor Hesse de Blumenau. Em 1860 começaram a construção de uma nova capela, desta vez com tijolos feitos de barro batido pelos pés dos próprios colonos. Em 1861, uma das reclamações que von Tschudi recebeu dos colonos era a falta de pastor e professor. “Todos os colonos .. pediram insistentemente, a fazer o melhor possível, para que o Governo lhes concedesse um pastor e um professor.” Em meados de 1861 a Colônia Santa Isabel recebeu seu primeiro pastor, Carl Wagner, pastor Wagner. A capela existiu até 1931 quando foi substituída por uma nova.
O mapa abaixo está disponível nos folhetos turísticos do município e ajuda na visita. Ele representa apenas o município de Águas Mornas, a BR-282 vinda de São José começa na ponta da direita, a marcação com ponto verde é a sede da colônia Santa Isabel que acompanha o antigo caminho das tropas e o rio dos Bugres.
Todos os mapas abaixo foram cedidos pelo pesquisador José Amaro Quinto. O primeiro e o segundo são partes de um mesmo mapa que está no Arquivo do Estado de Santa Catarina (Florianópolis), o terceiro é parte de um mapa que está na Secretaria de Agricultura de Santa Catarina.
Casa do Pastor Luterano da Colonia Santa Isabel |
DEFINIÇÃO DAS LINHAS DA COLÔNIA SANTA ISABEL
Para visitar a Primeira Linha e a segunda linha onde ficava o lote da família Behringer , Uhlmann, Jacobi, Männchen entre outras famílias segue da seguinte maneira: Partindo do litoral, depois de passar pela sede do município de Águas Mornas (em amarelo) entra-se a direita em direção à "colônia Santa Isabel" uma vez na sede da colônia (marcada com ponto verde) entra-se à esquerda na estrada dos tropeiros (Lages Weg)
Os filhos mais velhos de Wilhelm Behringer vieram com família constituída da Fazenda Santa Justa no Rio de Janeiro, alguns já com filhos. O caçula Michael Behringer casou em Santa Isabel em 14.09.1867 e no registro de casamento consta como seus pais Wilhelm Behringer e Maria Hudeln, apesar de Wilhelm ter vindo sem a mulher da Alemanha.
Dos filhos de Wilhelm Behringer que foram para a colônia Santa Isabel,
Elisabeth Behringer e Friedrich Uhlmann tiveram um filho em 20.06.1876 em Blumenau
Friedrike Behringer e Treuhardt Mänchenn tiveram um filho em 19.04.1873 em Blumenau
Theodor Behringer e Eleonor Bergmann tiveram uma filha em 04.08.1872 em Blumenau,
Michael Behringer e Sophie Berlin tiveram uma filha em 1872 em Gaspar.
COLONIA SANTA ISABEL SANTA CATARINA família BEHRINGER; UHLMANN; JACOBI MÄNNCHEN ENTRE OUTROS
A Estrada Principal da Colônia Santa Isabel ao fundo a Igreja Luterana |
Os primeiros lotes da colônia Santa Isabel (1846) foram os localizados em Löffelscheidt e na Primeira Linha. Os recém-chegados do Rio de Janeiro (1860) foram instalados em sua maioria na Segunda Linha (Zweite Linie) e assim sucessivamente os colonos foram sendo instalados em seis novas linhas de colonização.
documento da fundação da igreja evangélica da Segunda Linha (Gustav-Adolf-Kirche) de 1932, conta que no início da colonização dessa linha “foi feito um galpão de madeira precário … numa picada que ia a Santa Isabel … quase intransitável no inverno, que servia de abrigo aos colonos no começo das derrubadas. Esses colonos, todos nascidos na velha pátria, além do grande mar, trabalharam como diaristas nas grandes plantações de café .. sofrendo muito sob o sol tropical, a que não estavam acostumados. Por causa desta antiga profissão deles nas fazendas de café chamavam-nos de “Kaffeepflücker” (apanhador de café).”
Passada a fase do abrigo provisório, Behringer Raimund Jacobi, os Männchen e Ulhmann se instalaram em lotes localizados em linhas distintas. A localização dos lotes pode ser vista no mapa abaixo, feito pelo Prof. Beat Richard a partir das informações deixadas pelo diretor Corcoroca e disponível no Arquivo Público do Estado de Santa Catarina em Florianópolis. Raimund Jacobi instalou-se num lote localizado aos fundos do caminho das tropas Desterro-Lages, na Primeira Linha, Wilhelm Behringer instalou-se na Segunda Linha.
No mapa acima a longa linha que corta toda a colônia da direita para a esquerda é o antigo caminho dos tropeiros, o rio dos Bugres acompanha a estrada. Da esquerda para a direita o sentido é São José (Desterro, litoral)) para Lages (na serra catarinense). A marcação com ponto verde é a sede da colônia Santa Isabel. Na parte superior do mapa são dois os lotes em destaque, da esquerda para a direita, o primeiro da família Ulhmann, o segundo de Reimund Jacobi (azul). Na parte inferior do mapa são dois grupos de três lotes cada e mais um lote isolado em destaque. O lote isolado era de Carlos Männchen (cinza), o grupo de três lotes na parte superior eram da família Männchen, o grupo de três na parte inferior da esquerda para a direita eram respectivamente de Theodor Behringer (vermelho), Wilhelm Behringer (rosa) e Friedrich Ulhmann (verde).
Os lotes variavam de 25.000 a 275.000 braças quadradas, dependendo da acessibilidade e fertilidade do solo. A maioria possuía 75.000 braças quadradas ou seja, com aproximadamente 360.000 m², mais ou menos 200 m de frente por 1.800 m de fundos.
As linhas coloniais de Santa Isabel eram: Primeira Linha Velha (atual sede colonial, rio dos Bugres, Santa Isabel), Primeira Linha Nova (atual Löffelscheid), Segunda Linha Velha (atual Linha Bauer), Segunda Linha Nova, Terceira Linha, Quarta Linha, Quinta Linha (atual Linha Scharf), Sexta Linha (atual Rio Antinhas).
Memorial dos imigrante que iniciaram a colonização da Colonia Santa Isabel |
FILHA DO WILHELM JOHANN HÜNRICH BEHRINGER E DE MARIA HUDELN
Raimund Jacobi e Marie Louise Behringer tiveram mais cinco filhos em Santa Isabel, além dos dois nascidos na Fazenda Santa Justa:
em 20.11.1861 nasceu Peter Friedrich Christian,
em 05.01.1864 nasceu Marie Tekla,
em 20.04.1866 nasceu Albert Friedrich Theodor,
em 05.06.1868 nasceu Heinrich Christian Theodor,
em 06.09.1870 nasceu Laura Wilhelmine Leonore,
a oitava filha, Marie Therese Lisete, nasceu em 12.03.1873 em Blumenau. Portanto entre 1870 e 1873 Raimund Jacobi transferiu-se para Blumenau.
Em suma, entre 1872 e 1876 todos os filhos de Wilhelm Behringer haviam deixado a colônia Santa Isabel e se estabelecido na colonia Blumenau ( sendo que atualmente Pomerode , Gaspar, Indaial , Ibirama entre outras localidades pertencente a colonia de Blumenau).
A VIAGEM DE WILHELM JOHANN HÜNRICH BEHRINGER; MARIA HUDELN; RAIMUND JACOBI; FRIEDRICH UHLMANN; FAMÍLIA MÄNNCHEN; FAMILIA BERGMANN;BERLIN ENTRE OUTRAS.
No início de 1852 embarcaram em Hamburgo na Alemanha entre 800 e 900 pessoas em 4 navios. Elas haviam sido solicitadas por sete grandes fazendeiros de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os navios em questão eram :
1- Colonist, capitão J. Bade, partida 25.02.1852, destino Rio de Janeiro
2- Princess Louise, capitão Baehr, partida 10.03.1852, destino Rio de Janeiro
3- Lorenz, capitão L. Saabye, partida 11.03.1852, destino Rio de Janeiro
4- Catharina, capitão Lubaun, partida 11.03.1852, destino Rio de janeiro.
O porto de Hamburgo era um amontoado de homens, mulheres e crianças com todo tipo de bagagem. Quando resolviam pela emigração as familias vendiam tudo que podiam e traziam o que conseguiam. Eram os mais pobres que vinham ao Brasil trabalhar nas fazendas de café paulistas ou fluminenses, isso porque até o valor das passagens era adiantado e nada se dispendia com elas, nesse caso a emigração para o Brasil tinha causa unicamente econômica.
Embarcaram entre outros :
Raimund Jacobi, sozinho, com 24 anos, de Böhlen (na Turíngia)
Johann Friedrich Uhlmann, com 46 anos, de Böhlen
sua mulher Margarethe Barbara, com 46 anos e sete filhos
Heinrich Julius Friedrich, com 22 anos
Wilhelmine Lucinde,
Friedemann Theodor, com 17 anos
Franz Gustav, com 12 anos
Heinrich Louis, com 8 anos
Friedrike Lucinde, com 6 anos
Lucinde Karoline, com 4 anos
Wilhelm Behringer, de Wallichen e 5 filhos entre 7 e 21 anos
Marie Louise, com 21 anos
Elizabeth
Friedrike
Theodor, segundo Helmtraut Bäringer contava com 14 anos
Michael, com sete anos
Heinrich Jakob Elias Mänchenn, de Böhlen
sua mulher Johanne Elisabeth e seis filhos
Michael Constant August
Auguste Wilhelmine Laura
Karoline Marianne Helma
Heinrich Wilhelm Treuhardt
Eleonore Hulda
Albert Friedemann
Para embarcar, os imigrantes foram até a cidade de Kahla (ou Cahla, 100 km de Böhlen) na atual Turíngia e de lá viajaram um dia de trem até Hamburgo.
Wilhelm Behringer e família, Raimund Jacobi e Friedrich Ulhmann e família, embarcaram no navio Lorenz em 11 de março de 1852. A saída de Wilhelm Behringer e família está na listagem dos passageiros embarcados no porto de Hamburgo, observar que não consta o acompanhamento da “Frau” (da senhora, mulher), Wilhelm teria vindo apenas com os filhos (1° nome da lista)
FILHOS E NETOS DO THEODOR BEHRINGER
SAÍRAM DA COLONIA SANTA ISABEL E FORAM DESBRAVAR OUTRAS REGIÕES DE SANTA CATARINA
Wilhelm ou Guilherme Behringer e Catherine Reese casaram no dia a 20 de Março de 1818 no Cartório de Blumenau.
Wilhelm Behringer, nasceu no dia 10 de Fevereiro de 1893. Seus pais são: JOHANN AUGUST FERDINAND BEHRINGER E WILHELMINA NASCIDA KARLS. Ele é neto do Theodor Behringer e Eleonore Bergmann.
Catherine Reese nasceu no dia 31 de agosto de 1894. Filha de Gustav Reese e Elise Urban
FILHOS DE HEINRICH JULIUS FRIEDERICH UHLMANN e ELIZABEHT nascida BEHRINGER Raimund Jacobi e Marie Louise Behringer tiveram mais cinco filhos em Santa Isabel, além dos dois nascidos na Fazenda Santa Justa:
em 20.11.1861 nasceu Peter Friedrich Christian,
em 05.01.1864 nasceu Marie Tekla,
em 20.04.1866 nasceu Albert Friedrich Theodor,
em 05.06.1868 nasceu Heinrich Christian Theodor,
em 06.09.1870 nasceu Laura Wilhelmine Leonore,
a oitava filha, Marie Therese Lisete, nasceu em 12.03.1873 em Blumenau. Portanto entre 1870 e 1873 Raimund Jacobi transferiu-se para Blumenau.
Em suma, entre 1872 e 1876 todos os filhos de Wilhelm Behringer haviam deixado a colônia Santa Isabel e se estabelecido na colonia Blumenau ( sendo que atualmente Pomerode , Gaspar, Indaial , Ibirama entre outras localidades pertencente a colonia de Blumenau).
A VIAGEM DE WILHELM JOHANN HÜNRICH BEHRINGER; MARIA HUDELN; RAIMUND JACOBI; FRIEDRICH UHLMANN; FAMÍLIA MÄNNCHEN; FAMILIA BERGMANN;BERLIN ENTRE OUTRAS.
No início de 1852 embarcaram em Hamburgo na Alemanha entre 800 e 900 pessoas em 4 navios. Elas haviam sido solicitadas por sete grandes fazendeiros de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os navios em questão eram :
1- Colonist, capitão J. Bade, partida 25.02.1852, destino Rio de Janeiro
2- Princess Louise, capitão Baehr, partida 10.03.1852, destino Rio de Janeiro
3- Lorenz, capitão L. Saabye, partida 11.03.1852, destino Rio de Janeiro
4- Catharina, capitão Lubaun, partida 11.03.1852, destino Rio de janeiro.
O porto de Hamburgo era um amontoado de homens, mulheres e crianças com todo tipo de bagagem. Quando resolviam pela emigração as familias vendiam tudo que podiam e traziam o que conseguiam. Eram os mais pobres que vinham ao Brasil trabalhar nas fazendas de café paulistas ou fluminenses, isso porque até o valor das passagens era adiantado e nada se dispendia com elas, nesse caso a emigração para o Brasil tinha causa unicamente econômica.
Embarcaram entre outros :
Raimund Jacobi, sozinho, com 24 anos, de Böhlen (na Turíngia)
Johann Friedrich Uhlmann, com 46 anos, de Böhlen
sua mulher Margarethe Barbara, com 46 anos e sete filhos
Heinrich Julius Friedrich, com 22 anos
Wilhelmine Lucinde,
Friedemann Theodor, com 17 anos
Franz Gustav, com 12 anos
Heinrich Louis, com 8 anos
Friedrike Lucinde, com 6 anos
Lucinde Karoline, com 4 anos
Wilhelm Behringer, de Wallichen e 5 filhos entre 7 e 21 anos
Marie Louise, com 21 anos
Elizabeth
Friedrike
Theodor, segundo Helmtraut Bäringer contava com 14 anos
Michael, com sete anos
Heinrich Jakob Elias Mänchenn, de Böhlen
sua mulher Johanne Elisabeth e seis filhos
Michael Constant August
Auguste Wilhelmine Laura
Karoline Marianne Helma
Heinrich Wilhelm Treuhardt
Eleonore Hulda
Albert Friedemann
Para embarcar, os imigrantes foram até a cidade de Kahla (ou Cahla, 100 km de Böhlen) na atual Turíngia e de lá viajaram um dia de trem até Hamburgo.
Wilhelm Behringer e família, Raimund Jacobi e Friedrich Ulhmann e família, embarcaram no navio Lorenz em 11 de março de 1852. A saída de Wilhelm Behringer e família está na listagem dos passageiros embarcados no porto de Hamburgo, observar que não consta o acompanhamento da “Frau” (da senhora, mulher), Wilhelm teria vindo apenas com os filhos (1° nome da lista)
FILHOS E NETOS DO THEODOR BEHRINGER
SAÍRAM DA COLONIA SANTA ISABEL E FORAM DESBRAVAR OUTRAS REGIÕES DE SANTA CATARINA
Wilhelm ou Guilherme Behringer e Catherine Reese casaram no dia a 20 de Março de 1818 no Cartório de Blumenau.
Wilhelm Behringer, nasceu no dia 10 de Fevereiro de 1893. Seus pais são: JOHANN AUGUST FERDINAND BEHRINGER E WILHELMINA NASCIDA KARLS. Ele é neto do Theodor Behringer e Eleonore Bergmann.
Catherine Reese nasceu no dia 31 de agosto de 1894. Filha de Gustav Reese e Elise Urban
Johann August Uhlmann Nascimento: 06 de março de 1857
Casou-se com Therese Goerg no dia 25 de setembro de 1883 em Blumenau
Christian Uhlmann nasceu no dia 16 de fevereiro de 1859 em Rio de Janeiro.
Casou-se com Mathilde Eger no dia 04 de fevereiro de 1889 em Blumenau
Wilhelmine Carolina Henriette Uhlmann nasceu no dia 22 de agosto
Heinrich Christian Franz Uhlmann nasceu no dia 13 de junho de 1870
Luis Carl Heinrich nasceu no dia 20 de junho de 1876 em Blumenau
Heinrich Julius Friedrich, marido de Elisabeth Behringer,
Foram colonos em Gaspar, ele faleceu no dia 30 de outubro de 1904,
Aos 75 anos e 5 meses morreu de doença de estômago.
Filho de Frederico Uhlman e de Elisabeth Behringer. Cristiano casou-se com Mathilde Eggert no cartório de Gaspar Santa Catarina
Cristiano faleceu no dia 20 de agosto de 1947. Cristiano e Mathilde pais da Cecília, Uhlmann. Cecilia casou –se com Alberto Krüger, pais de Wanda Krüger ; Wanda casa-se com Hellmuth Bäringer estes são pais de Helmtraut
Bäringer
Friedrich Krüger e Wilhelmine .Kohls pais de Wilhelm Krüger Natural de Alemanha casou –se com Bertha Friederike Ernstine também ela da Alemanha eles são pais do Albert Krüger.
Wilherm Krüger nasceu no dia 19 de fevereiro de 1857.
Alberto Krüger filho nasceu no dia dia 2 de março de 1892 casou-se com Cecília Uhlmann filha de Christiano Uhlmann e de Mathilde nascida Eggert (Uhlmann )Alberto e Cecília Krüger.
MAPA DA COLONIA SANTA ISABEL DA 3ª E 4ª LINHA |
O mapa abaixo está disponível nos folhetos turísticos do
município de Águas Mornas em destaque em amarelo é a localização do município de Águas Mornas,
a BR-282 vinda de São José começa na ponta da direita, a marcação com ponto
verde é a sede da colônia Santa Isabel que acompanha o antigo caminho das
tropas e o rio dos Bugres.
Esta casa localizava em Ibirama
RESIDENCIA DO WILHELM CATHERINA BEHRINGER ELE É NETO DO THEODOR BEHRINGER e É bisneto do Wilhelmm Johann Hünrich Behringer . Meus avós Noivos do ano de 1938 Hellmuth Bäringer e Wanda Krüger. Meus pais |
Matrimonio do ano de 1958 acompanhado pelos padrinhos |
NOME PAIS DO ARNO RINGENBERG
Hans Ringenberg nasceu aproximadamente no dia 20 de abril do ano de 1905 no seu primeiro matrimonio foi com a Elisabeth nascida Jenrich no ano aproximadamente no ano de 1934. Viovou e no segundo matrimonio de o Hans Johann Ringenberg é com a Alida Niemeier. Os pais do Hans Ringenberg são os: Johann Ringenberg e Marhie nascida Gütems
ANNITA BÄRINGER CASOU-SE COM ARNO RINGENBERG
Filhos do casal:
Aurea Ringenberg
Filhos:
Elton Elert
Elaine Elert
Arnaldo Ringenberg filhos com Ivonete Passos
Johanes Helmuth Passos Ringenberg
Fernanda Luiza da Costa Ringenberg > Maria José Da Costa
Adelaide Ringenberg
Filho do Arnaldo Johanes Helmuth Passos Ringenberg mãe de Ivonete Passos
Filha do Arnaldo Fernanda Luiza da Costa Ringenberg mãe Maria José Da Costa
Casamento do Ivo Bäringer e de Tusnelda nascida Knob. Ele é neto de wilhelm ou Guilherme e Catherina Behringer acompanhado de outros netos do mesmo; nesta foto tem quatro pessoas de parentesco de 1º grau. |
Exemplo de um matrimonio do ano de 1964. de Rita Bäringer e Victor Hebeda. Ela é Neta de Guilherme ou Wilhelm Behringer e de Catherina cinco membros que são netos dos mesmos citado anteriormente. |
Exemplo de Matrimonio realizado em 1978. Com cinco membros bisnetos do JOHANN AUGUST FERDINAND BEHRINGER E WILHELMINA KARLS |
Cristiano Uhlman é
Christian Uhlmann e Mathilde Eger. Ele filho do Heinrich Julius Fridrich e Elisabeht
|
Albert Krüger e Cecilia nascida Uhlmann . Cecilia filha de Christian e Mathilde Uhlmann |
Provas individuais como: imagens retratos e fotos digitalizados por helmtraut behringer
Bilder freundlicherweise von den Eltern der Vormund vorgestellt
https://familysearch.org/learn/.../Brasil
Referencia Bliblografica
www.aguasmornas.sc.gov.br/colonia-santa-isabel.htm Urkunde Nr. 10 in:Friedrich Hausmann (Hrsg.): Diplomata 21: Die Urkunden Konrads III. Certificado No. 10 em:Friedrich Hausmann (eds): Diplomata 21: Os registros de Conrad III. und seines Sohnes Heinrich (Conradi III. et filii eius Heinrici Diplomata). Wien 1969, S. 530–531 (Monumeto Germanise Histórica ; digitalisado ) e seu filho Henry (Conradi et Filii eius Heinrici Diplomata III). Vienna 1969, p. 530-531. ( Monumento Historico Germanios ; digitalizado.
Fotos digitalizado pela Helmtraut Bäringer Pereira.(originais das falmilias citada.)
www.aguasmornas.sc.gov.br/colonia-santa-isabel.htm